A conversa de Osmar (Gustavo Leão) e Gustavo (Leopoldo Pacheco) não começou muito bem. Tudo fica ainda pior quando Osmar toca no assunto de sua homossexualidade e Gustavo pede para que ele seja discreto enquanto estiver em São Paulo. “Sua mãe habita um mundo à parte. Um mundo de fé onde não existe esse tipo de anormalidade”, diz ele, impaciente. “Eu não sou anormal! E, se você veio aqui para me insultar, é melhor sair pela porta que entrou”, reage Osmar, já abrindo a porta.
O filho ameaça sair. “Osmar, por favor, vamos passar por cima destas diferenças. É em nome da sua mãe que eu estou aqui pedindo para você voltar”. Osmar amolece, mas impõe uma condição: “Pois bem. Eu vou, mas nas minhas condições. Já está na hora da mamãe saber a verdade.”
É o bastante para o clima esquentar novamente. “Você tem o direito de fazer o que quiser da sua vida, mas a gente não é obrigado a aceitar. Se não somos os pais que você gostaria de ter, você também está muito longe de seu o filho que desejamos”, explode Gustavo. Osmar reage chocado. Gustavo se controla e continua: “Sua mãe tem a religião dela, os preconceitos dela e, enquanto ela estiver doente, você tem que respeitar”.
Osmar segura o choro com dificuldade, abre a porta para Gustavo e diz: “A gente se vê em São Paulo”. Gustavo sai e Osmar desaba. Julinho, que ouvia a conversa escondido corre para confortá-lo.
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